Vídeo: Lições do MIT | Por que Inteligência Artificial dá Medo

POR QUE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DÁ MEDO? | Lições do MIT Concluí minha pós graduação sobre Inteligência Artificial para Negócios no MIT (Massachusetts Institute of Technology) e perguntei aos meus seguidores no Instagram sobre suas dúvidas […]

POR QUE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DÁ MEDO? | Lições do MIT

Concluí minha pós graduação sobre Inteligência Artificial para Negócios no MIT (Massachusetts Institute of Technology) e perguntei aos meus seguidores no Instagram sobre suas dúvidas a respeito desse tema. A pergunta campeã foi relacionada ao medo de Inteligência Artificial. Vamos entender os motivos? Vem comigo e se joga!

Para começar, trago de forma bem simples o conceito de IA:

Artificial = Tudo que não é natural

Inteligência = É a capacidade de resolver problemas, de forma lógica, criativa, musical, emocional e espacial (no caso dos atletas, por exemplo).

John McCarthy, um dos fundadores desse campo de estudo, diz que Inteligência Artificial é toda forma de tecnologia que ainda não existe. A partir do momento em que ela passa a existir, deixa de se encaixar no termo. Esse conceito tem tudo a ver com esse medo que vocês me relataram, e aí vão alguns motivos para ele existir:

  1. Ficção e Cinema

Estamos sempre bombardeados por enredos onde as máquinas são seres malignos que estão aqui na Terra para nos dominar. Como a arte imita a vida, esse medo está envolvido ao conceito de Singularidade, que diz respeito ao momento que teremos máquinas tão avançadas que serão capazes de se auto aperfeiçoar e ainda criar novas Inteligências Artificiais, o que representaria o fim da sociedade como é hoje.

Filósofos e estudiosos acreditam que esse novo tempo acontecerá dentro de 30 anos, e ao perceber esse futuro tão presente, juntamente com a nossa experiência com a ficção dos filmes, aumentamos nossa apreensão diante desse novo cenário.

  1. 2. Diferenças de aprendizado

Trazendo um contraponto para esse futuro enigmático, é preciso entender que hoje vivemos um momento com grande volume de dados, o chamado Big Data, e se temos muitos dados, temos muito a aprender! Não é à toa que nos sentimos constantemente cansados, com o sentimento de ter que correr contra o relógio o tempo todo para assimilar um grande volume de informação.

A Inteligência Artificial está aí justamente para fazer esse trabalho complexo por nós, mas aí nos deparamos com o segundo motivo de medo: “onde eu fico nessa história?”

O ser humano aprende de forma linear, ou seja, constrói um conhecimento de cada vez. Enquanto isso, como vimos no vídeo sobre Machine Learning, a máquina aprende de forma exponencial, assimilando um volume de dados muito superior ao nosso. Essa capacidade muito diferente da nossa traz com ela o receio do que está por vir.

  1. Medo do desconhecido

Se tecnologias e seres humanos aprendem de formas tão diferentes, é natural que se configure nosso cenário atual, um mercado de incertezas com um futuro difícil de prever e altas expectativas para o que está por vir, já que a Singularidade ainda não está tão presente no nosso dia-a-dia.

Com um momento tão novo, há muitas oportunidades para criar e identificar, mas também muitos riscos, que despertam o medo do desconhecido. Como seres humanos, toda mudança de certa forma nos afeta e gera sensação de desconforto.

Para piorar esse receio, temos profissionais de Inteligência Artificial com visões muito diferentes sobre o futuro, como por exemplo Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, que fala sobre máquinas acabando com empregos e sobre as dinâmicas sociais na era da Singularidade, o que representa um pensamento de longo prazo e com discussões éticas que desde já precisam ser abordadas. Como a ética é importante e falamos pouco sobre o assunto, isso gera preocupação e medo.

Do outro lado, temos a visão prática e de curto prazo de Mark Zuckerberg, proprietário do Facebook, Instagram e WhatsApp, que diz que a Inteligência Artificial já está muito presente em nossas vidas e existe para nos ajudar, como no caso do reconhecimento facial das marcações de fotos. Essa forma mais imediatista de pensar, não levanta questões éticas tão exacerbadas nem gera o medo de um futuro distante.

Mas de forma geral, todos os profissionais influentes da área entendem que discutir ética e estudar sobre Inteligência Artificial nos aproxima de entender e lidar melhor com algo que já faz parte da nossa vida.

Espero que tenha esclarecido os motivos de tanto medo e despertado a curiosidade para aprender cada vez mais sobre esse cenário que já não é futuro, está acontecendo agora. Até a próxima!

 

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