Vídeo: 5 Lições de Marketing da Série Mindhunter

A incrível série Mindhunter (Caçador de Mentes) – disponível na Netflix – é baseada no livro de mesmo nome da Editora Intrínseca, e está cheia de sacadas de Marketing para você aprender enquanto se diverte […]

A incrível série Mindhunter (Caçador de Mentes) – disponível na Netflix – é baseada no livro de mesmo nome da Editora Intrínseca, e está cheia de sacadas de Marketing para você aprender enquanto se diverte e fica vidrado nesse enredo viciante.

A série tem a combinação de três fatores que gosto muito: ela é baseada em fatos reais, traz vários mistérios – o que sempre me intrigou, porque sou curiosa desde de pequena, e é totalmente cerebral. O tipo de história que faz você mergulhar nos episódios e não parar de assistir.

O enredo tem como pano de fundo o ano de 1977 e fala sobre os primórdios da psicologia criminal dentro do FBI, quando os agentes Holden Ford (Jonathan Groff) e Bill Tench (Holt McCallany) iniciam uma série de entrevistas com assassinos em série, para os quais criam o termo serial killer, e tentam mapear o pensamento e o comportamento dessas pessoas para solucionar investigações em andamento e auxiliar na antecipação de novos casos.

Enquanto assistia à série, fiz algumas associações com o dia-a-dia do profissional de marketing, e vou compartilhar com você 5 grandes lições:

  1. Mapear à fundo o público-alvo

Os agentes saem daquela mesmice de deduzir quem são os criminosos, para realmente se aprofundar e construir um certo perfil comum entre os serial killers. Isso vale muito para o nosso dia-a-dia. Quem conhece o público de verdade, mapeando seus anseios, pensamentos e histórico, tem 90% do caminho andado, e o restante do processo acaba sendo intuitivo, porque onde existe uma dor, é bem provável que exista também uma solução. Cabe ao profissional de marketing justamente entender o que incomoda e mostrar como resolver esses problemas.

  1. O conhecimento aplicado na prática

Bill e Holden são investigadores do FBI que oferecem treinamentos à polícia civil, ou seja, eles não têm formação em pesquisa. Quando encontram de fato uma pesquisadora, fica muito claro como pensam de formas diferentes. Dra. Wendy Carr (Anna Torv) se interessa pelo mesmo assunto, mas de uma forma muito mais teórica, focada no mundo acadêmico. Inclusive, ela menciona a intenção de escrever um livro a respeito. Enquanto isso, os agentes queriam construir o conhecimento através das entrevistas e aplicá-lo nas investigações em andamento, o que nos leva a uma importante lição: assim que aprendemos algo novo, a melhor forma de realmente absorver é transformar o conceito em prática, para que ele seja ajustado e realmente faça a diferença no nosso dia-a-dia.

  1. Como defender um projeto

No primeiro momento, apenas o agente Hold se interessa pela ideia de realizar as entrevistas, então ele precisa convencer o seu parceiro Bill a participar do projeto. Ele também precisa persuadir o próprio serial killer a abrir informações a um completo estranho sobre como pensa, age e se comporta. Outra etapa importante é defender o projeto à pesquisadora, que a princípio acredita ser impossível estabelecer um contato sincero com um assassino em série. Por fim, eles ainda precisam convencer o chefe, que não acredita na utilidade de nada daquilo.

Fica a reflexão: como defender nossos projetos para pessoas com características diferentes, mas que terão influência na tomada de decisão? É preciso mapear também nossos decisores e influenciadores, para ter os argumentos adequados, o comportamento correto e a melhor forma de expor a ideia. Essa sacada foi de explodir a cabeça! Uma lição muito legal logo nos primeiros episódios.

  1. Começar com um piloto

Esse é um conceito que vem lá do livro Startup Enxuta sobre pensar no mínimo que você precisa para gerar valor e comunicar sua solução. Adorei ver isso na série, porque é justamente o que aplicamos no dia-a-dia! De nada adiantaria os agentes terem feito de cara um projeto gigante, envolvendo 60 assassinos em entrevistas A, B, C, D e E. Estabelecer isso logo no começo não traria um resultado tão factível. O agente Holden começou com uma só entrevista, onde descobriu coisas importantes, entendeu o que precisava ajustar, buscou parceiros e aí sim continuou o projeto de uma forma a extrair o máximo potencial e alcançar resultados tão precisos sobre os criminosos.

Perceba que é muito mais fácil fazer algo pequeno crescer do que gastar toda uma energia e recursos para criar um projeto enorme do zero e depois ter que reduzi-lo. Pequeno começo, grande resultado!

  1. Equilíbrio entre vida pessoal e profissional

A série deixa muito claro que Holden e Bill têm um trabalho entediante de dar aulas para turmas pouco interessadas, e vêem no projeto uma forma de se apaixonar novamente pela profissão, na medida em que entrevistam pessoas misteriosas, ficam curiosos por saber mais, e principalmente percebem o quanto aquilo pode ajudar na prática, o que torna o trabalho mais interessante. Ponto pra vida profissional!

Por outro lado, os agentes vivem momentos de conflito e têm dificuldade de conciliar o projeto com a vida pessoal. Isso mostra que não somos uma pessoa e um profissional, somos os dois em um só, e nos comportamos de formas diferentes conforme o momento que estamos vivendo.

Ainda sobre esse equilíbrio, um ponto bem legal da série é mostrar uma característica que em um serial killer é muito marcante, aparecendo de forma leve no dia-a-dia de um dos investigadores. É uma forma de relembrar o quanto é possível haver comportamentos que quando extremistas são ruins, mas que em doses pequenas são comuns na vida de todos nós.

Ficou com vontade de saber mais? Fica o convite para você a assistir a essa série maravilhosa!

  1. Mapeie e conheça seu público alvo

  2. Foco no aplicação prática

  3. Saiba defender projetos

  4. Faça um piloto: teste sempre!

  5. Equilíbrio entre vida pessoal e profissional

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