Humanização de Marca | Quando quem aparece não é PERSONA

O que fazer quando o líder ou proprietário de uma marca não quer ou não pode estar à frente dela, mas há outras pessoas que estão dispostas a ocupar esse papel? É possível que alguém que não seja a persona da marca esteja à frente do seu conteúdo e propaganda? Será que essa estratégia pode realmente funcionar? Esta é uma dúvida comum entre os empreendedores e abre muito espaço para conversa. Vamos mergulhar juntos nesta questão!

O Que é uma Persona?

A persona é como se fosse um perfil fictício do cliente ideal de um negócio, mas construído com características humanas, hábitos, gostos e informações demográficas.Ela é feita para ter clareza de quem é o consumidor ideal da marca. Portanto, quando uma marca pensa em dar algum passo, seja para lançar um novo produto ou mudar algo em seu sistema, é preciso fazer a pergunta: Será que a persona da marca aprovaria isso?

Quando a pessoa que se comunica como porta-voz da marca é a persona dela ou ao menos próximo disso, a identificação criada nos consumidores é muito maior e tende a gerar mais engajamento. Por isso, se você é o proprietário ou gestor e se encaixa na persona, vença o medo e a timidez e esteja à frente. No entanto, se a exposição pessoal não é para você, existem outras soluções.

Então, o que fazer quando a pessoa que aparece não é a persona?

Apareça com Apoio

Combine forças com sua equipe. Use modelos ou membros da equipe para apresentar produtos, por exemplo. Diversifique quem aparece para reduzir a dependência de uma única pessoa e para variar o conteúdo. Assim, a marca não fica refém da imagem ou vontade de uma embaixadora permanecer para sempre em frente às câmeras.

Contrate Produtores de Conteúdo e Influenciadores

Se você não pode estar à frente e não tem uma equipe que possa ajudar, contrate especialistas para produzir conteúdo ou representar sua marca. Estes profissionais demandam investimento, mas eles conseguem atrair muitas pessoas para o funil de vendas, ainda mais se o público deles for o cliente ideal/persona da sua marca.

Além dos grandes influenciadores, os nanoinfluenciadores – mesmo que não tenham uma grande base de seguidores – podem ter um impacto significativo devido à confiança e autenticidade que transmitem. Como não são tão conhecidos, passam a ideia de não serem comprados tão facilmente e isso transmite certa autoridade.

Às vezes, mesmo com menos de cinco mil seguidores, eles podem trazer muita confiança em suas análises e com certeza gerar mais vendas e reconhecimento de marca.

Use Clientes Reais

As pessoas adoram ver “pessoas reais” usando produtos. Essa estratégia se chama User Generated Content, ou conteúdo gerado pelo usuário. É uma excelente maneira de quebrar objeções e atrair pessoas, principalmente por compartilhar opiniões verdadeiras de quem já consome a marca, sendo assim um conteúdo mais confiável aos olhos do público. 

Sendo assim, encorajar os clientes a compartilhar suas opiniões e análises sobre a marca pode ajudar muito a aumentar esta quantidade de conteúdo gerado pelo usuário, e eles podem deixar sua marca mais autêntica para quem ainda não a conhece.

Capacitação dos vendedores e enxoval de Marketing

Hoje em dia, os clientes querem muito mais do que apenas ouvir que a camiseta é bonita ou que o conjunto ficou top, eles buscam por uma história, pelo motivo da escolha da matéria prima e tudo que aconteceu para a linha nova ou o modelo de serviço passar a existir. E para isso acontecer, ter pessoas capacitadas para vender sua marca é essencial.

Além de saber como vender, estas pessoas que estarão a frente da marca como porta-vozes precisam de um enxoval de Marketing da empresa, que é basicamente um material de apoio, com vídeos, fotos e storytelling dos produtos, para que sempre que precisarem de algo sobre a marca, terem a sua disposição.

Estes materiais podem servir para serem enviados no WhatsApp aos clientes e também para ajudar os porta-vozes da marca em frente às câmeras.

A humanização da marca é fundamental para criar uma conexão genuína com os consumidores. No entanto, quem representa essa humanização pode variar. O que é crucial é a autenticidade e a capacidade de se comunicar de maneira eficaz com o público-alvo. Não importa quem esteja à frente da câmera, desde que a mensagem seja clara, autêntica e ressoe com seu público.