Vídeo: Resumo do Livro O Poder do Hábito

RESUMO DO LIVRO “O PODER DO HÁBITO” No incrível “O Poder do Hábito”, Charles Duhigg fala sobre hábito de uma forma super envolvente, contando histórias e trazendo exemplos de aplicação tanto para a vida pessoal […]

RESUMO DO LIVRO “O PODER DO HÁBITO”

No incrível “O Poder do Hábito”, Charles Duhigg fala sobre hábito de uma forma super envolvente, contando histórias e trazendo exemplos de aplicação tanto para a vida pessoal quanto para empresas aplicarem esse entendimento com seus clientes e colaboradores.

O autor começa o livro explicando que um hábito é composto por três elementos: deixa ou gatilho, rotina e recompensa. Esses itens formam a vontade que nos faz executar uma mesma ação repetidas vezes de forma inconsciente.

Ao explicar como mudar hábitos, Duhigg fala sobre esses três fatores separadamente para exemplificar cada um deles e mostrar o que é mais fácil e o que é mais difícil de ser alterado. Para entender melhor, o autor se utiliza como exemplo. Ele menciona que o gatilho pode ser um dia estressante, quando o cérebro já está pensando em como será recompensado. A rotina que ele tinha era de parar na cafeteria para comprar um biscoito, e a recompensa não era o doce em si, mas essa pequena pausa para espairecer. Só que o hábito de comer biscoito diariamente estava causando um ganho de peso, e ele viu que precisava mudar a ação. Foi então que, em vez de fazer a paradinha de sempre, passou a convidar os amigos para uma caminhada, que trazia a mesma pausa como recompensa sem uma refeição desnecessária.

Comunidade

A partir desse exemplo, o autor mostra também que mudar hábitos em grupo tende a ser mais fácil, porque mais pessoas com um objetivo em comum cria uma certa pressão social que nos mantêm disciplinados. Se você pensa em começar uma atividade física, por exemplo, pode funcionar muito bem fazer alguma modalidade que envolva um grupo para que um motive o outro.

Fé e Força de Vontade

O autor também fala da como um fator importantíssimo para a mudança. Não a fé em Deus, mas na sua própria capacidade de conseguir modificar o que quer. Acreditar faz com que a gente tenha força de vontade, que para Duhigg, é um músculo que podemos exercitar para deixar cada vez maior.

Uma maneira de exercitar essa força de vontade é focar em hábitos angulares, aqueles que influenciam em todas as esferas da vida. O esporte é um grande exemplo, pois ajuda a controlar melhor os impulsos, se distrair das tentações e buscar outros hábitos saudáveis.

Outro fator importantíssimo para exercitar a força de vontade é ter autonomia. Essa é uma dica super válida para quem trabalha com Gestão de Pessoas: permita que seus colaboradores tomem certas decisões, para não limitá-los com o excesso de controle.

Cases e Empresas

Para conseguir mudar o que se quer, é preciso ter planejamento. Charles Duhigg tangibiliza essa necessidade utilizando a Starbucks como exemplo. A empresa tem colaboradores com perfil jovem e algumas vezes de lares desajustados, que precisam atender com excelência e lidar bem com situações estressantes do dia a dia. Por isso, o treinamento de equipe inclui um passo a passo no qual o colaborador tem que dizer como iria reagir diante de determinada situação, o que faz com que ele antecipe suas ações com uma espécie de roteiro para ocasiões inesperadas.

Outro case muito legal aborda a rotina do nadador Michael Phelps. Todo ritual de preparação para uma prova costuma ser idêntico ao que ele faz antes dos treinos, para que ele sinta que a cada etapa vencida, tem pequenas vitórias. Trazendo isso para o nosso dia a dia, é como quando fazemos uma lista de tarefas, e sentimos aquela sensação boa a cada “check”.

O produto Febreeze (P&G) também é um case interessante sobre mudança de hábitos, dessa vez pensando nos consumidores. Ele foi criado para neutralizar odores, e era comunicado dessa forma. Acontece que o público que eles acreditavam alcançar, que era de pessoas com fortes odores em casa, como de animais domésticos e cigarro, na verdade já tinha se acostumado ao cheiro e não via a menor necessidade de neutralizá-lo. Ao entender melhor os hábitos de seus clientes, a P&G viu que seus consumidores eram aquelas pessoas que gostam de limpar a casa e, ao final da faxina, borrifar um aroma agradável para reforçar a sensação de casa limpa. O Febreeze já não era então um combatente do mau cheiro, e sim uma fragrância agradável para o lar.

Modelo Sanduíche

A música Hey Ya!, da banda Outkast, foi criada com ajuda de softwares de inteligência artificial para ter elementos com mais previsibilidade de sucesso. O que os compositores não levaram em consideração, é que nosso cérebro estranha o que não está acostumado, e quando a música começou a tocar nas rádios, não se tornou o hit que tanto esperavam.

Foi então que o autor propôs o modelo sanduíche: intercalar Hey Ya! com sons já conhecidos e abraçados pelo público. Essa sequência fez com que, aos poucos, a música se tornasse cada vez mais curtida.

O modelo sanduíche vale também para hábitos do nosso dia a dia. Se você busca ter uma alimentação saudável, por exemplo, pode escolher um alimento que gosta muito, como o bolo de chocolate, e reproduzi-lo em uma receita fit para ajudar o cérebro a adquirir novos hábitos alimentares mais facilmente. Seguindo o conselho do autor, sempre que quiser fazer algo novo, dê à novidade uma roupa antiga.

Trazendo para o âmbito organizacional, uma empresa que apostou nesse modelo foi a Target, pioneira na utilização de dados para fazer análises preditivas em suas estratégias de mídia. Ao identificar as mulheres grávidas como um forte público-alvo, a empresa conseguiu entender o comportamento de consumo delas e começou a disparar cupons de desconto, email marketing e anúncios dos produtos mais vendidos para esse perfil. O que ocorreu foi que a previsão era tão certeira que muitas mulheres começavam a receber essas ofertas em fase inicial da gestação, quando ainda não tinham sequer comunicado à família, o que se tornou um tanto quanto invasivo. Para camuflar essa invasão de privacidade, a Target intercalou as ofertas dos produtos-chaves com outros aleatórios, tornando a abordagem mais sutil.

Quero fechar esse resumo da mesma maneira que o autor encerra o livro: com o passo a passo de como mudar um hábito em sua vida, ou na sua organização.

  1. Identifique a rotina que quer modificar.
  2. Experimente novas recompensas. Afinal, qual o seu anseio?
  3. Isole essa deixa ou gatilho. Tenha certeza de que é aquele ponto que faz o seu cérebro executar a ação..[
  4. Por fim, tenha um plano. Mapeie suas ações e o que vai fazer quando seu cérebro entrar no modo automático e a força de vontade estiver em baixa.

Espero que tenha gostado desse resumo e que tenha te incentivado a ler esse livro fascinante :)

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