O Social Commerce ou s-commerce é uma variação do e-commerce, só que, ao invés de lojas virtuais, são usadas mídias sociais como plataforma de venda. Se o e-commerce permite comprar e vender pela web, o s-commerce permite que os usuários das plataformas interativas (em especial as redes sociais) indiquem produtos para seus amigos comprarem. Viralidade pura! Fórmula mágica do comércio social = Pessoas (social) + Commerce (venda) + Estratégia de Conteúdo (engajamento). Tem tudo isso? Então é social commerce.
Quando se fala em plataforma interativa, fica fácil entender como o social commerce engloba uma série de vertentes. Para entender melhor, vamos citar um exemplo. Você quer comprar um tênis. Entra no Google, busca pelo termo “tênis feminino rosa” e encontra o site da Nike entre os 23.300.000 resultados e fica interessado em um produto.
Se você comprar o tênis na manhã seguinte, em uma loja física, parabéns, você comprou pela Internet. Já diziam os mais xiitas que a Tecnisa não vendeu apartamento pelo Twitter, porque o dono não pagou por lá. Bem, os milhões em faturamento via social media da empresa são um argumento de peso na réplica.
As ações off-page são mais explícitas, como o uso das mídias sociais (Social Media Marketing) na estratégia de vendas (perfil da Dell no Twitter e do BlackBerry no Facebook), Search Engine Marketing – lembram da minha busca por tênis cor de rosa? – e todos os sistemas de crowdsourcing, como o My Starbucks Idea. Tudo isso é social commerce!
Os programas de recomendação como os da Amazon, sistemas de user reviews como a NetShoes, plataformas que permitam que o usuário elabore o produto como a Camiseteria são todos modelos on-page que consolidam o comércio social.
No social commerce, quem ganha é o usuário. Fica a pergunta: sua marca está preparada para isso?
O próximo artigo Marketing Drops falará sobre o s-commerce da Magazine Luiza, o Magazine Você. Aguardem Drops sobre o tema por aqui ;)
Foto de capa por Alexandru Tugui