Na hora de criar sua empresa, você vai usar seu nome ou criar uma marca corporativa? Qual é a melhor opção? Neste material compartilho o que você precisa considerar e como foi a minha experiência ao decidir registrar meu próprio nome como marca. Vem comigo!
- Avalie o seu envolvimento atual e futuro
Esse é o primeiro ponto a ser analisado: se a empresa vai se beneficiar por usar seu nome. Existem áreas que se destacam quando se trata de marca pessoal, como exemplo podemos citar advogados, médicos, artistas e até consultores, pois todos estão extremamente envolvidos com o serviço que prestam. Se isso faz parte da sua realidade, é de se considerar criar uma marca pessoal.
Na minha experiência foi muito válido optar pela marca pessoal porque meu trabalho consiste em consultorias, treinamentos e palestras de Marketing, que têm como ativo justamente meu conhecimento e experiência.
- Prós da marca pessoal
- Economia de tempo e esforço
Se você já notou que sua presença é indispensável tanto para o negócio quanto como porta-voz de marca, ter uma marca corporativa pode não ser tão vantajoso porque você acabará precisando ter dois perfis nas redes sociais, um da empresa e outro pessoal/profissional para criar sinergia. Com isso acontecendo, o trabalho será dobrado assim como o conteúdo, quando você poderia fazer tudo em um único perfil. Nesse sentido, trabalhar o seu marketing pessoal e emprestar a sua imagem para o seu negócio torna tudo mais fluido e assertivo.
- Atributos do mercado de luxo
Essa é uma característica muito forte das marcas pessoais, que muitas vezes levam o sentimento de luxo e exclusividade ao consumidor. Existem vários exemplos conhecidos no mercado, como Louis Vuitton, Jack Daniels e Ferrari. Isso não significa que você precise estar envolvido em algum nicho luxuoso para ter uma marca pessoal, mas sim que com ela você pode causar o sentimento de algo mais personalizado e feito de forma exclusiva para cada cliente.
- Contras da marca pessoal
- Percepção de trabalhar sozinho
Por mais que eu tenha uma excelente equipe para me ajudar, é comum que potenciais clientes pensem que a empresa “Camila Renaux” consiste apenas na própria Camil. Isso é bem corriqueiro com marcas pessoais, principalmente as que estão começando. Mesmo com essa percepção, a marca pessoal me ajudou a tomar escala no começo da jornada e também gerar o sentimento de exclusividade comentado anteriormente, o que ajudou a superar a percepção de “euquipe” sentida pelos potenciais clientes. Ainda assim, sempre que é oportuno falo sobre o “Team Cami” e reforço a importância de delegar.
- Sócios
Possuir sócios de uma marca pessoal pode ser algo complicado! É comum vermos advocacias com diversos sócios em seu nome, mas nem sempre será possível fazer isso, portanto equilíbrio e estratégia serão essenciais para decidir o nome que ficará no CNPJ sem que ninguém se sobressaia, especialmente quando todos tiverem a mesma porcentagem de participação.
- Nome não deixa claro o que a empresa faz
Como dito anteriormente, é essencial que a pessoa que tem seu nome estampado na empresa seja uma grande porta-voz dela, porque caso contrário, as pessoas não entenderão o serviço/produto ofertado. No caso da minha consultoria, se a pessoa não tiver ouvido sobre mim e pesquisar por Marketing Digital, ela não irá escrever Camila Renaux na rede de pesquisa, porque são coisas completamente diferentes.
Para evitar que isso aconteça, além de gerar material para quem conhece a marca, é essencial gerar mais conteúdo para deixar claro o que ela faz, focando especialmente no público que ainda não conhece. Conforme o tempo passar e mais pessoas passarem a conhecer a empresa, o nome dela se tornará sinônimo daquilo que ela oferta.
Como você pode perceber, existem vantagens e desvantagens em usar marca pessoal, portanto, entenda seu nicho, analise seu presente e pense como quer o futuro da empresa aos olhos do público. Se tudo se encaixar, a estratégia será super positiva para seus resultados.