LIÇÕES DE MARKETING: O GOLPISTA DO TINDER

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O Golpista do Tinder é uma série documental da Netflix que conta a história de Simon Leviev, um homem que utiliza várias estratégias para aplicar golpes em vítimas que conhecia pelo aplicativo. Quero compartilhar com você o caso do ponto de vista mercadológico e comportamental resultando em insights e lições de marketing que podemos aprender com o documentário.

  • Importância da imagem e do Marketing Digital

No documentário, o golpista fazia estudos para se apresentar dentro do Tinder da melhor forma O ponto mais trabalhado é o da percepção causada nas outras pessoas que precisa ser a melhor possível. De acordo com o documentário era muito comum que o golpista utilizasse de provas sociais para convencer pessoas, para isso ele sempre usava roupas de grife e fazia questão de mostrar seu perfil do Instagram com muitos seguidores e toda uma linha editorial de alto engajamento. Então mesmo não sendo considerado muito bonito, ele sabia usar a imagem pessoal como uma forte arma de marketing.

 

A correlação que pode ser feita é com os clientes e potenciais clientes porque eles se comportam muito diferente quando se passa uma imagem de marca bem sucedida. Sendo assim, possuir uma estratégia de constância digital é necessário para causar uma boa impressão, mesmo que com poucos seguidores.

  • Presença digital e ser encontrado no Google

Diversas vítimas do golpista relataram que ao pesquisar pela suposta família dele que era envolvida com o ramo de diamantes, encontraram um site bem organizado e acabaram nem desconfiando da possibilidade de ser falso. Um investimento simples que pode ser feito por qualquer um para gerar a percepção de autoridade, mas claro que deve ser utilizado para o bem e não como feito por Simon Leviev. 

 

Portanto, ter um site próprio com informações bem claras e concisas é importante para causar esse efeito nos clientes, mas também serve de alerta para não se deixar enganar por uma percepção que pode ser boa, mas no fim é apenas um bom serviço de Marketing.

  • Experiência

O golpista fazia questão de sempre entregar uma ótima experiência no primeiro encontro e a analogia aqui é simples: com a entrega do serviço/produto bem feita a satisfação será maior. Nesse caso, ele arquitetava a experiência que queria providenciar de acordo com as características da persona das vítimas, ou seja, levava para determinados restaurantes, fazia questão de ser agradável e falar dos assuntos certos a serem discutidos. Entender como os clientes querem se sentir mudará a comunicação e os resultados de qualquer empresa.

 

Além de no primeiro encontro, ele fazia questão de se entregar no pós-venda e atendimento, ele chamava a pessoa para comentar sobre o encontro, isso tudo fazia com que as vítimas se sentissem especiais. Dar atenção a quem já foi seu cliente aumentará as chances dele voltar a ser.

  • A importância do Nicho

Havia um padrão no tipo de pessoas que o golpista buscava, geralmente pessoas impulsivas e que buscavam uma aventura; era um perfil com o qual ele teria mais chance de obter sucesso. Com isso, ele partiu para o famoso “gatilho da urgência”, perguntando se elas topariam viajar com ele imediatamente ou coisas parecidas que exigiam decisões rápidas. Esse tipo de pergunta faz com que as pessoas tendam a pensar de maneira não lógica, aumentando as chances de sucesso.

  • Processos organizados

No documentário é possível ver que havia um método para proferir os golpes. Esse caminho construído por ele foi na base da tentativa e erro, começando com várias possibilidades no Tinder, onde certas pessoas iriam ao primeiro encontro e algumas entre elas por fim cairiam no truque.

 

Toda essa estratégia foi pensada e trabalhada, certos passos sempre eram repetidos por terem mais chance de sucesso e alguns casos necessitavam de alguma personalização. É exatamente assim que funciona com as marcas, é importantíssimo ter um caminho definido que possa sofrer leves alterações e para isso é necessário tentar, prospectar vários potenciais clientes, acertar e errar.

  • Ética e Verdade

Em uma entrevista que não está no documentário, uma mulher alegou não ter caído no golpe por ter analisado a situação mais friamente. Segundo ela, milionários não são tão acessíveis para se conhecer no Tinder e não ficam ostentando tanto nas redes sociais. É a famosa frase: “O golpe tá aí, cai quem quer”. Quem analisa consegue saber quem são os profissionais que estão comprometidos com seu trabalho, que mantém a ética e quem são os gurus que oferecem fórmulas mágicas para o sucesso. Com isso dito, cabe aos empreendedores serem verdadeiros com o que oferecem para satisfazer os desejos e necessidades dos seus clientes.

 

Por fim, os profissionais têm as ferramentas e os processos na mão para alcançar os clientes desejados para resultados do bem, seja no Tinder, Instagram ou qualquer outra rede social. Caso tenha gostado do conteúdo, existem muitos outros disponíveis que com certeza agregarão no funcionamento da sua empresa

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