Branding Global: sua marca precisa disso!

Confira em

O Marketing Drops apresenta 3 diretrizes para a os esforços de marca da “vida real” das empresas. Existe essa crença de que só a Apple pode se dar ao luxo de fazer branding, as demais empresas precisam é vender. MITO!

Uma dica para quem busca fazer branding de qualidade e não pode se dar ao luxo de cometer erros: oriente-se a partir dos objetivos da empresa. Esses objetivos definirão uma linha mestra para a estratégia da marca, que deve orientar como a empresa é percebida, como os consumidores se sentem em relação à proposição de valor e, principalmente, quanto o mercado está disposto a pagar pelos seus produtos. Marcas só existem para agregar valor, pagamos mais por uma marca por confiarmos em seus atributos.

1. Modelo de Negócio

Uma marca não é somente um nome ou um logo. É o que o mercado percebe. Marca não é o seu produto. Com certeza existem concorrentes que vendem o mesmo produto que você, mas não possuem a mesma proposição de valor.

Valor é uma variável subjetiva medida na percepção do cliente.  A proposição de valor tem três componentes: capacidade, que determina o que você pode fazer pelo cliente; o impacto, que diz como o produto ajuda o cliente a ter sucesso; e o preço, ou seja, o quanto o cliente paga por aquilo que ele leva. Nesse post, há mais conteúdo sobre benefícios percebidos.

A chave é estruturar um modelo de negócio consistente e que seja inovador, diferenciando sua marca da concorrência. Como fazer isso? Visite esse blog com dicas sobre estruturação de modelos de negócio inovadores e faça esse exercício para a sua realidade.

2. Consistência

É hora de definir atributos! Lembrando: “A Nike vende atitude. A Disney vende magia! A Porsche vende charme. Você achava que a Kopenhagen vendia chocolates? Não! Ela vende presentes.” Assim que os atributos da sua marca forem definidos, seja consistente. Nada que de ir com a maré e comunicar cada hora uma coisa. Se um dos atributos for a transparência, seja transparente sempre! Se acredita que as falhas não devem ser admitidas, talvez transparência seja um atributo incompatível com a sua marca. O importante é manter o foco e fazer com que esses atributos permeiem todos os processos e que toda a equipe esteja “respirando” esses conceitos. Já imaginou ir para Disney e encontrar atendentes mal humorados e brinquedos velhos, estragados? Isso não combina em nada com quem vende magia… Chega a ser impossível de imaginar!

3. Conexão emocional

Marcas com conexões emocionais são mais fortes do que aquelas com conexões comerciais. Para não sera um mero elo de cadeia produtiva, comunique atributos intangíveis e crie vínculos com seus clientes. Todos nós conhecemos alguma marca com a qual nos sentimos ligados emocionalmente. Eu gosto de citar o exemplo da Nestlé, uma marca afetiva, que a todo momento tenta nos remeter às sensações prazeirosas que tínhamos na infância, ao tomar Nescau ou Leite Ninho. Ela poderia comunicar somente os atributos técnicos nutricionais, mas sabe que nem sempre nos alimentamos daquilo que nos faz bem, na maioria das vezes escolhemos aquilo que nos conforta. Seja legal com seu cliente! Dê à ele um motivo para voltar!

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Para encerrar, a última dica fica por conta de um case fantástico! A Porsche encontrou uma maneira de reforçar o vínculo emocional com seus fãs no Facebook e criou uma versão do carro “911 GT3 R Hybrid” especialmente para agradecer pelo marco de um milhão de fãs em sua página na rede social. A lataria do carro foi pintada com 27 mil assinaturas daqueles que apertaram o botão “curtir”. Sensacional!

 

Foto de capa por Slava Bowman