O fenômeno Facebook saiu da blogosfera vertical e virou pauta das reuniões corporativas. O poder de viralização e interação dessa rede social aliado ao apelo publicitário do filme “a rede social” intensificaram as curvas de crescimento dessa mídia aqui no Brasil.
Ainda é grande o número de empresas que montam perfis pessoais – como se fossem pessoas e não corporações. Cá entre nós, empresas não estão no Facebook à toa. Buscam aumentar a interação com clientes e prospects, alavancar o Marketing de Busca, gerar buzz, divulgar produtos e marcas, vender mais, etc. Mas isso não significa que os usuários aceitam dividir seus status, fotos e vídeos com empresas. Na maioria das vezes, os usuários aceitam as solicitações por admirarem e por gostarem de receber atualizações daquela marca.
Pois é, empresas não são nossas amigas. Mas é possível curtir as páginas das empresas que se admira. Vamos chamar isso de amizade com interesses comerciais. Justo, não é?
Mas a maioria das empresas ainda acha melhor ter amigos, já que assim pode enviar as solicitações, típico de estratégias de push. Citando Mark Zuckerberg:
Dizer não a um pedido de amigo pode ser muito mais estressante do que recusar um produto, há uma outra pessoa do outro lado. Por isso o Facebook trocou o “aceito” ou “não aceito” um amigo por “aceito” ou “não aceito agora”, o que é um não aceito disfarçado, mas que faz as pessoas se sentirem melhor ao rejeitar o pedido. Isso é “social design”. (veja mais aqui.)
No caso das FanPages é preciso contar com a “demorada” divulgação boca a boca – o crescimento orgânico – ou então, potencializar isso com anúncios pagos e/ou ações para ganhar curtidas e engajamento. “Um mundo onde melhores produtos e melhores ideias prevaleçam, é isso que estamos construindo”, como diz Zuckerberg.
Estamos aqui discutindo algo como dietas radicais versus reeducação alimentar? Bom, se o objetivo de sua marca é saudabilidade, esqueça esse argumento fraco! Consolidar uma marca não é estufar o peito para gritar que possui 1.000 amigos e sim, admitir que a consolidação é uma construção de “curtidas”, passo a passo, dia a dia.
Monte sua FanPage! Sem medo! Faça ações, interaja, deixe-a personalizada, abuse do Social Commerce. Compartilho com vocês um tutorial amigável sobre a montagem de páginas de fãs que vai tornar essa estruturação mais fácil.
Para as marcas que usam perfis, uma oportunidade muito interessante é a migração para Fan Page, transformando amigos em fãs. Para os casos de marcas que mantém diversos perfis lotados, há ferramentas para unificação.
Tudo isso dá à marca uma vantagem: ver amigos se transformam em curtidas com um simples clique, sem esforços de marketing ($) envolvidos. À partir disso, mantenha a interação, as ações e o engajamento em alta! De nada adiantam mil likes, sem resultado atrelado à isso.
Mãos à obra!